Filipe Albuquerque cruzou a linha de meta da 92ª edição das 24h de Le Mans na 13ª posição da classificação entre os LMP2. O resultado do piloto português e dos seus companheiros de equipa, Ben Keating e Ben Hanley na United Autosports ficou comprometido duas horas após a partida. Uma saída de pista de Keating para a gravilha levou à entrada de uma pedra para o alternador que obrigou a mais de uma hora parados nas boxes para reparar o Oreca #23.
No final, Filipe Albuquerque estava com o sentimento de dever cumprido: “Arrancámos para a prova bem, estávamos no grupo da frente com um excelente andamento e com boas perspectivas para o decorrer da prova. Infelizmente, um pequeno erro do Ben Keating revelou-se o nosso maior pesadelo. Uma ida à gravilha poderia ter sido pouco significativa não tivesse uma pedra entrado para uma zona sensível do motor. Fomos obrigados a parar nas boxes mais de uma hora para reparar o alternador. Foi o nosso fim e não havia mais nada que pudéssemos fazer”, referiu o piloto português conformado.
Depois disso, regressaram à pista com o único objetivo de concluir a prova: “E voltámos a confirmar aquilo que já sabíamos que estávamos com um excelente andamento e que poderíamos ter lutado pela vitória. Aliás, os nossos companheiros de equipa na United acabaram por ser os vencedores. A nível pessoal sei que dei o meu melhor, mais uma vez sem cometer erros, sem sofrer qualquer penalização e sempre a rodar forte. Voltou a não ser um bom ano nem um bom desfecho, mas espero para o ano voltar a cá estar para a desforra”, rematou o piloto de Coimbra que em 2020 saiu de Le Mans vencedor.
Filipe Albuquerque dá o capítulo das 24h de Le Mans encerrado com alguma desilusão, mas foca-se agora no Campeonato Norte Americano de Resistência. O piloto português vai enfrentar as 6h de Watkins Glen já no próximo fim-de-semana de 20 a 23 de junho.