Lourenço Rosa, piloto do BP Ultimate Adventure Team, aos comandos de uma Toyota T1+ e navegado por Joaquim Dias, foi este fim de semana forçado a abandonar a Baja TT Norte de Portugal depois de ter iniciado a sua participação na prova com um 5º lugar no prólogo e 2º entre os concorrentes da Classe T1+.
Problemas de navegação na etapa de sábado penalizaram de forma significativa a equipa que dadas as circunstâncias optou por não partir para a derradeira etapa desta que foi a terceira jornada do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno.
“A prova correu bem até determinada altura. Nós entrámos na corrida com um 5º lugar no prólogo, o que face às condições do traçado foi um excelente lugar. Ficamos ali a 2s do Tiago Reis que foi o nosso principal adversário nessa parte. Os restantes carros eram muito leves e muito ágeis para percorrerem o prólogo por ser um traçado muito sinuoso com pistas muito estreitas e nossa T1 + com grandes proporções e muito peso perde para esses carros.
Partimos para a corrida motivados, com boas perspetivas. Sabíamos que os primeiros 30 km seriam muitos sinuosos, mas em seguida viria um percurso mais aberto e mais próprio para o nosso carro. Não se veio a confirmar: a prova era toda ela bastante sinuosa por percorrer o Alto Minho, o Norte de Portugal. Sentimos muito problemas com navegação. Estas provas que não contemplam motas, quad e SSV, têm marcação mais escassa para que o trabalho dos navegadores seja mais exaustivo. Quer eu, quer o Joaquim Dias somos um pouco amadores no que diz respeito à navegação, essa parte era difícil, mas também vimos outros pilotos e co-pilotos profissionais que também se perderam. Perdemos-mos em 400 ou 500 m do percurso que nos levou a uma penalização que 15 min. Motivados por essa penalização optámos por não partir no dia seguinte porque estávamos em 21º da geral. Recuperar em condições normais era complicado, não conseguiríamos progredir muito mais na classificação e haveria algum risco de tentar progredir na serra. Optámos por desistir. O carro estava perfeito, a equipa perfeita. Reconhecemos que nestas provas só da FPAK há este critério de navegação mais complicado. Não está fácil, mas quero ver se para o Algarve corre tudo melhor. A Baja Aragón também será uma hipótese por ter um fator de navegação muito interessante. Há que seguir em frente e focar mais na navegação, nas próximas corridas”, revela o piloto do BP Ultimate Adventure Team sobre a Baja TT Norte de Portugal, jornada que contou com um total de 387,52 km distribuídos por três setores seletivos e um prólogo.
A equipa voltará a estar reunida ainda este mês, de 27 a 29 de maio, na Baja de Loulé, que juntará as categorias Moto, Quad, SSV e Auto.
Fotos: AIFA