Tendo pela primeira vez os seus quatro pilotos a competirem num mesmo evento, o BP Ultimate Adventure Team esteve em destaque na Baja Portalegre 500, a prova rainha da modalidade em Portugal e uma das mais importantes competições de todo-o-terreno a nível mundial. Destaque para o início fulgurante de Miguel Barbosa e Lourenço Rosa, que ocuparam os dois primeiros lugares do prólogo, e para o notável resultado de Luis Portela Morais que subiu ao pódio absoluto e nos TT3. A celebrar 20 anos de participações na mítica prova alentejana David Megre deu espetáculo com uma pouco comum moto a dois tempos.
Luís Portela de Morais navegado por Tomás Neves terminou a corrida num fantástico 3º lugar absoluto, sendo ainda 2º entre os T3 e tendo ocupado durante vários quilómetros a liderança da prova em SS3: “Foi excelente. Foi muito duro porque o piso estava muito molhado. Entrámos bem na derradeira especial que estava muito escorregadia. Até meio da especial vínhamos a andar muito forte. Depois ficamos sem visibilidade. Não conseguíamos ver nada. Fiz 40 km sem óculos, mas acabámos. Objetivo cumprido. Era difícil ganhar ao João Dias, mas fazer um pódio no Portalegre à geral é um sonho”. Veja a entrevista na integra aqui.
A festejar a sua 20ª participação David Megre referiu que “vinha a fazer uma corrida limpa e sem problemas. A 60 km do final parei para assistir o Daniel Vital. Estive cerca de 30 minutos à espera de socorro. Quando arranquei apanhei muitos pilotos que tinham partido atrás de mim e já não consegui passar alguns. A dada altura a roda saiu um pouco fora da estrada, apanhei uma pedra e caí. Faz parte das corridas, mas consegui terminar. A mota esteve impecável. Esta moto tem algumas diferenças das de 2 tempos antigas, são motas modernas. A condução é engraçada, o público vibra imenso com a passagem destas motas. Diverti-me imenso”. Veja a entrevista na integra aqui
Com uma corrida de altos e baixos Lourenço Rosa salientou que esta “foi uma prova muito gira, típica de Portalegre. Com imenso público a assistir. É muito giro sentir este calor humano e o ambiente que se vive. Em termos desportivos foi uma boa prova. Creio que consegui rodar sempre ali entre os 4 primeiros. Fiz um prólogo em 2º lugar. Uma primeira etapa em 4º lugar, sem nunca arriscar demasiado. Ainda estamos a perceber os limites do carro. O nosso carro é feito para provas de deserto, com calor e não se deu bem com a chuva. Aconteceu o mesmo com os três Toyota da equipa que tiverem problemas com a chuva. Ainda na primeira etapa fiquei sem direção assistida. Na segunda fiz 40 km sem direção assistida, o que é muito difícil. Depois tivemos outro percalço a passar uma ribeira. O carro engasgou e tivemos cerca de 15 minutos até conseguir voltar a ligá-lo… Mas o carro é fantástico. Os meus parabéns à organização”. Veja a entrevista na integra aqui.
Para Miguel Barbosa esta “foi uma corrida difícil. Começámos bem ontem. Ganhámos o prólogo e fizemos um setor da parte da tarde positivo. Estávamos apostados em ganhar ritmo hoje e fazer melhor, mas perto do Km 30 o motor entrou em modo segurança. Andámos cerca de 15 km assim e já perto do fim partiu-se um disco de travão e perdemos aí praticamente meia hora. Logo aí a prova ficou comprometida. O troço da parte da tarde foi muito difícil, com muita água, choveu bastante e havia muita lama. Estava escorregadio. Depois viemos a rolar tranquilos até ao fim”. Veja a entrevista na integra aqui
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