Não foi o Azores Rallye que Pedro Almeida e Mário Castro tinham preparado e para o qual trabalharam na última semana mas a P3 conquistada na Power Stage do CPR, na última especial de classificação do Rali, acabou por ser uma espécie de compensação para a resiliência da dupla ao longo da prova.
«Na primeira especial cronometrada de sábado tivemos problemas com o limpa pára-brisas, e não tínhamos o setup ideal para a muita chuva e o piso escorregadio que encontramos e a manhã de sábado não foi nada do que queríamos. Acabamos por melhorar alguma coisa pela tarde, mas ainda longe do que achamos ser possível fase nesta fase da época» começou por dizer Pedro Almeida. «No domingo já conseguimos estar mais próximos do nosso registo e o tempo na Power Stage é um indicador de que podemos melhorar e estar neste pelotão dos melhores do CPR» acrescentou. «Furamos na segunda passagem das Sete Cidades, o que acabou com qualquer aspiração de subir mais algum lugar na classificação final mas confesso que nos ficou a satisfação de logo a seguir sermos capazes de estar concentrados e com um registo que nos valeu um ponto na Power Stage, mas mais que isso a tal convicção de que estamos a evoluir» rematou o piloto.
A próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis é o Terras D’Aboboreira, a realizar nos dias 15 e 16 de abril.