Álvaro Parente e os seus colegas de equipa terminaram os 1000 Km de Paul Ricard, a derradeira prova da temporada deste ano do GT World Challenge Europe Endurance Cup, no décimo terceiro lugar, após uma prova que chegou a prometer muito.
O português esperava um elevado equilíbrio competitivo no evento realizado em solo francês e foi o que se verificou, com a qualificação que terminou já na noite de sábado a produzir uma tabela de classificação em que os catorze primeiros ficaram separados por menos de um segundo e os trinta e cinco mais rápidos em apenas dois segundos.
Álvaro Parente, na companhia de Andy Soucek e Jordan Pepper, estiveram na luta por um lugar entre os dez primeiros, ficando com o décimo quarto posto da grelha de partida.
No entanto, na corrida o piloto sul-africano realizou um bom turno de condução e quando Álvaro Parente saiu das boxes para realizar dois “stints”, estava já no quarto posto, o que permitia ao trio do Bentley Continental GT3 número nove da K-PAX Racing ambicionar com um resultado no pódio.
Porém, o português teve de cumprir uma passagem pelas boxes como penalização, por no arranque Jordan Pepper ter ultrapassado cinco carros pela escapatória, o que atirou carro inglês para o vigésimo primeiro posto.
Ainda assim, Álvaro Parente não baixou os braços e encetou uma recuperação que o levou até décimo quarto, quando entregou o carro a Andy Soucek para que este realizasse a parte final da prova.
O espanhol acabaria por ganhar mais uma posição até ao fim da corrida, cruzando a linha de meta no décimo terceiro lugar final, um resultado que ficou aquém das expectativas, dado o andamento evidenciado pelo trio do Bentley número nove. “Estávamos com um bom ritmo de corrida e poderíamos conquistar um bom resultado, mas aquela penalização destruiu qualquer possibilidade de uma boa classificação, até porque teve de ser cumprida logo após o Safety-Car, o que nos fez perder muitos lugares. Daí para a frente, era muito complicado terminar numa boa posição. Foi pena”, afirmou desapontado Álvaro Parente.
Ainda assim, o português aponta alguns aspectos positivos de um fim-de-semana que lhe poderia ter oferecido um bom resultado para terminar a época. “É claro que procuramos sempre a melhor classificação possível e hoje, no mínimo, um resultado entre os cinco primeiros era uma possibilidade, mas por vezes não temos a sorte do nosso lado. Ainda assim, demonstrámos um forte andamento que evidencia que estamos no caminho correcto, muito embora tenhamos ainda de trabalhar para o futuro”, concluiu Álvaro Parente.
A prova desta tarde foi vencida pelo Ferrari 488 GT3 de Alessandro Pier Guidi, Tom Blomqvist e Côme Ledogar.