O presidente da FPAK (Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting), Ni Amorim, acompanhou, este sábado, o primeiro dia do Rally de Fafe Montelongo junto de responsáveis da FIA (Federação Internacional do Automóvel) e do Eurosport Events, promotor do FIA ERC (European Rally Championship), que não deixaram de manifestar o seu agrado pelo trabalho desenvolvido pelo Demoporto em tão curto espaço de tempo.
“Este rali vai para o guiness, pois foi feito em apenas 5 semanas. Ainda agora, numa reunião com elementos da FIA e do Eurosport eles não esconderam, de forma unânime, a sua surpresa, perguntando-me como foi possível em tão curto espaço de tempo montar um rali do Europeu. A verdade é que o Demoporto fez um trabalho digno de elogios”, revelou o presidente da entidade federativa.
Depois de uma volta por algumas classificativas, Ni Amorim gostou do que viu na estrada:
“A minha impressão, para já, é muito positiva. O frio e a chuva que se têm feito sentir ajudam, por um lado, ao objetivo de manter o público distante do rali, que era uma das condições para a prova poder realizar-se. De resto, sinto uma grande satisfação pelo facto de o parque automóvel, tanto do Europeu como do Campeonato Norte, ser numeroso e tenho pena que o Oliver Solberg, devido a problemas mecânicos, tenha ficado afastado da luta pela vitória. De qualquer modo, acho que o rali vai continuar emocionante até ao final e, quanto a mim, ainda está longe de se encontrar decidido”.
Em tempos de pandemia, o desporto automóvel continua sem registar casos, algo que deixa Ni Amorim orgulhoso, como fez questão de sublinhar:
“Mostra que a FPAK tem lidado com a retoma de forma muito cautelosa e com segurança. A quantidade de provas desde Junho em regiões sem casos Covid ou quarentenas sem casos positivos revela que o nosso plano de contingência foi bem feito e está a ser bem executado. No dia a seguir ao futebol, em junho, anunciar o seu regresso, a FPAK retomou a atividade e dez dias depois realizou a primeira prova internacional na Europa, as 24 Horas Creventic, no Autódromo de Portimão, quando havia profetas da desgraça a dizerem que não deveria haver corridas esta época. Vivemos uma pandemia, sabendo que o inimigo é tão invisível quanto imprevisível e não sei o que poderá acontecer dentro de um mês, mas, felizmente, a primeira fase da retoma tem corrido muito bem”.