O Rali de Castelo Branco marca a retoma da modalidade em Portugal depois do surgimento da pandemia, no início de maio. A prova, que passa a ser a segunda pontuável para o campeonato português, realiza-se entre os dias 3 e 5 de julho e vai para a estrada com um formato renovado para cumprir as novas directrizes.
O novo normal obrigou a Escuderia Castelo Branco a avançar com algumas alterações para colocar na estrada a edição de 2020 do Rali de Castelo Branco. A prova, que pontua para o Campeonato de Portugal de Ralis, para o de Clássicos, para o de Iniciados, para o de RGT, para o de R4-KIT, para o Campeonato Centro de Ralis, para o Desafio Kumho e para o Challenge R2&You, vai para a estrada na tarde de sábado, dia 4 de julho, e no domingo, dia 5 de julho. No total, realizam-se sete provas especiais de classificação que perfazem 99,69 quilómetros contra o cronómetro e um total de 256,17 quilómetros.
O parque de assistência volta a instalar-se em Castelo Branco mas não será acessível ao público. Aliás, a prova irá para a estrada mas sem contemplar zonas onde os espectadores poderão assistir à passagem dos carros. No primeiro dia de competição, os concorrentes vão competir a sudoeste da principal cidade da Beira Baixa, com a passagem, por duas vezes, no troço de Vilas Ruivas, e uma passagem em Foz do Cobrão. No domingo, os participantes rumam a noroeste de Castelo Branco. Aí, disputam Dáspera – Sesmo – Salgueiral e Sto. André das Tojeiras. Ambas as especiais são percorridas por duas vezes.
Ao contrário do que é habitual, e de acordo com as atuais medidas de contingência, não haverá lugar à tradicional e sempre espectacular super-especial em Castelo Branco.
Para o director de prova, Luís Dias, o desafio de concretizar a realização do Rali de Castelo Branco nestas condições é muito grande. “Tivemos de mudar uma série de procedimentos e criar condições mais restritivas para poder realizar a edição deste ano do Rali de Castelo Branco. Procurámos, juntamente com todas as entidades envolvidas, cumprir, de forma escrupulosa, os requisitos e acreditamos que, com o contributo de todos, vamos ter, certamente, um excelente e emocionante rali”, explicou.
Rali de Castelo Branco amigo do ambiente
A Escuderia Castelo Branco mantém a sua aposta na componente ambiental sempre que organiza competições desportivas. O Rali de Castelo Branco não é excepção. A prová-lo está o facto de o elemento da Escuderia, Nelson Correia, ter sido o primeiro a receber a licença de Delegado Ambiental FPAK. A reciclagem, a sensibilização de participantes e elementos das diversas estruturas para a responsabilidade ecológica são algumas das iniciativas que a organização desenvolverá ao longo dos dias de competição.