O experiente piloto de todo-o-terreno, Ricardo Porém, arranca esta quinta-feira para o seu quinto Rally Dakar, o quarto em solo saudita. Depois de experiências na categoria Auto (Borgward) e T3 (Yamaha), Porém regressa às origens, voltando a competir numa viatura Can-Am, depois de o ter feito no seu primeiro Dakar no Peru, ainda que, desta feita, o faça na equipa francessa MMP Competition, um preparador que utiliza a base dos Can-Am convencionais para fazer a sua própria versão, o MMP T3 Rally Raid.
Se no ano passado cumpriu o objetivo de vencer uma etapa, este ano o piloto de Leiria não esconde a motivação de obter um resultado melhor em termos de classificação geral. “Depois de no ano passado termos conseguido o 13.º lugar entre os T3, sendo os melhores portugueses em prova, a ambição para este ano é maior. Queremos terminar no Top-5! Sentimos que com mais experiência podemos ser mais regulares, evitando os problemas que tivemos na primeira semana da corrida de 2023. Volto a ser navegado pelo argentino Augusto Sanz, que chega a este Dakar com bastante ritmo de competição e isso pode ser valioso para o nosso objetivo”, começou por destacar o Campeão Nacional Absoluto de Todo-o-Terreno 2014 e 2017, antes de abordar este primeiro dia ‘mais a sério’ na Arábia Saudita: “Fizemos o Shakedown que corroborou integralmente os testes prévios realizados em Fontjoncouse (França). Estamos muito confiantes com o trabalho feito pela equipa e agora vamos preparar da melhor forma o Prólogo de sexta-feira. Entrar bem no primeiro dia é importante e por isso vamos dar o nosso melhor desde o primeiro quilómetro.”
O Dakar Rally de 2024 promete ser mais emocionante e desafiador do que nunca. 12 etapas, um prólogo, etapa maratona e 48h Chrono são os desafios que os pilotos e máquinas vão enfrentar ao longos dos próximos 15 dias, com a prova a ter início em Al-Ula e a terminar em Yanbu, depois de uma viagem integral sobre o território saudita, país onde o Dakar se realiza pela quinta vez.