Henrique Chaves brilhou em Monza, na primeira etapa do GT World Challenge Europe, mas o resultado, um quarto lugar, ficou aquém da sua exibição, que merecia muito mais.
O dia começou com uma prestação notável do jovem de Torres Vedras na qualificação. Num plantel de cinquenta e cinco carros, e inúmeros pilotos de fábrica, Henrique Chaves, com uma volta a roçar a perfeição, foi o mais rápido da geral, impondo-se, inclusivamente, aos seus adversários da classe Pro.
A performance do piloto português foi determinante para que o McLaren 720S GT3 número cento e oitenta e oito da Garage 59 assegurasse a pole-position entre os concorrentes da classe Bronze, sétimo lugar da geral, o que abria boas perspectivas para a corrida de três horas.
Louis Prette realizou o primeiro turno de condução e manteve confortavelmente o comando da sua classe, tendo Miguel Ramos continuado na liderança ao longo de todo o seu ‘stint’, parecendo que a equipa do carro de Woking caminhava para um triunfo seguro.
No entanto, a segunda paragem nas boxes do carro número cento e oitenta e oito não correu da melhor forma, perdendo trinta segundos e cinco posições, o que deixava Henrique Chaves com muito trabalho pela frente.
O piloto português imprimiu um andamento fortíssimo, na tentativa de regressar, pelo menos, ao pódio, envolvendo-se em diversas lutas e assinando algumas ultrapassagens plenas de oportunidade.
No final, depois de muito lutar, Henrique Chaves cruzou a linha de meta na quarta posição entre os concorrentes da classe Bronze. “Foi uma corrida difícil. Tínhamos tudo para ganhar, dado que eramos os mais rápidos da nossa classe. Mas a segunda paragem nas boxes não correu bem e perdemos muito tempo. Para além disso, o rádio não funcionava e eu não sabia em que posição estava e quem eram os adversários que estavam ao meu redor. Tentei recuperar o máximo possível, mas claro, num plantel com um nível tão alto, não é fácil. Foi o resultado possivel”, afirmou o português.
Apesar de uma corrida que não correu da melhor forma, Henrique Chaves retira aspectos positivos da primeira etapa do GT World Challenge Europe. “Penso que foi evidente que eramos a equipa mais forte da nossa classe, como comprova o meu melhor tempo à geral na qualificação e a forma que como dominámos a corrida até à segunda paragem. Conseguimos alguns pontos que podem ser importantes para o campeonato, que é o nosso grande objectivo e vamos continuar a trabalhar para podermos continuar com a forma que evidenciámos hoje e claro evitar erros”, concluiu Henrique Chaves.
Henrique Chaves volta ao GT World Challenge Europe a 4 de Junho para disputar os 1000 Km de Paul Ricard.