Ricardo Moura volta a arrancar para o Azores Rallye, “numa participação que se centra na continuidade. Desde 2000 que não falho nenhuma edição e não ia ser neste rali, em que foi abandonado por tudo, que ia falhar a minha presença. Devido a compromissos pessoais e profissionais, é uma participação que está longe de estar num cenário ótimo mas tinha mesmo de acontecer. A prova tem um novo formato que é interessante, com metade da extensão, em que tudo se passará mais intensamente, ainda mais sprint. A lista de inscritos junta pilotos bastante rápidos que tornam bastante acesa a luta pelos cinco/seis primeiros lugares. Eu tenho feito um rali por ano e o meu ritmo será uma incógnita. Não sei o que esperar. Tenho um bom conhecimento do terreno mas há outros pilotos muito experimentados que rodam bem logo à primeira em todos os eventos. A nossa missão é mais difícil neste rali que, por tudo isso, será menos permissivo, a não perdoar qualquer erro.”
Moura, o maior herói local, participa na 57ª edição do evento com um Skoda Fabia Rally2 Evo. Com 44 anos de idade, o piloto que venceu este rali em 2016 deu os seus primeiros passos na modalidade em 1999. Esteve ao volante de vários modelos e ao longo da sua carreira conquistou muitos títulos. Foi dez vezes campeão açoriano, entre 2008 e 2017, e três vezes campeão nacional, de 2011 a 2013. Em 2022 esteve quase toda a prova na dianteira do Azores Rallye, em que foi segundo classificado.