Miguel Cristóvão assinou uma boa prestação nas 4 Horas de Abu Dhabi, a última ronda das Asian Le Mans Series, mas uma contrariedade atirou-o para o sexto lugar final, quando uma subida ao pódio era possível.
O piloto de Lisboa foi, uma vez mais, o responsável pelo primeiro turno de condução do Ligier JS P320 da Inter Europol que partilha com Kai Askey e Wyatt Brichacek. Ao longo de mais de duas horas de condução, com apenas uma situação curta de bandeiras amarelas em todo o circuito, foi progredindo na classificação a partir do oitavo posto da grelha de partida dos LMP3.
Quando se dirigiu às boxes para ceder o carro a Wyatt Brichacek, estava já no quarto posto, o que abria boas perspectivas para um bom resultado na corrida que fechava a sua passagem pelo Médio Oriente.
No entanto, quando o piloto americano saiu para a pista, uma das rodas do Ligier soltou-se, obrigando-o a realizar uma volta a baixa velocidade para regressar às boxes e resolver a situação.
A possibilidade de alcançar um lugar no pódio ficou definitivamente arredada, conseguindo ainda assim os homens do carro número cinquenta e três terminar num meritório sexto lugar. “Foi um ‘stint’ intenso e muito exigente, dado que andamos no máximo durante mais de duas horas. No final estava com os pneus muito gastos, mas mesmo assim consegui manter um bom ritmo. Penso que foi uma boa prestação e estávamos, uma vez mais, na luta pelos lugares do pódio. No entanto, tivemos o azar da roda que se soltou e isso condicionou o nosso resultado. Foi pena, porque estamos seguros de que terminaríamos entres os três primeiros”, sublinhou Miguel Cristóvão.
Ao longo das quatro provas em dois fins-de-semana que compuseram as Asian Le Mans Series deste ano, o português mostrou performances de elevado nível, estando consistentemente na luta pelos lugares do pódio. “Foi o meu primeiro contacto com a equipa e desconhecia os circuitos por completo, mas mesmo assim estivemos sempre na luta pelas três primeiras posições. Apenas diversas contrariedades nos impediram de subir ao pódio em mais que uma ocasião. No entanto, foi um bom ensaio para o futuro”, concluiu Miguel Cristóvão com confiança.