Depois de onze participações no Dakar, entre 2006 e 2017, onde realizou um percurso notável nas duas rodas, Hélder Rodrigues regressou à competição para fazer a sua estreia nos automóveis competindo na Classe T3 destinada aos protótipos ligeiros.
Um projeto para o qual se perspetiva um futuro risonho para o “estrelinha” que já neste Dakar rolou sistematicamente entre os mais rápidos. Esteve quase a ganhar uma etapa que se iria juntar às nove que já conquistou em anos passados. Competiu com um CanAm da South Racing e foi acompanhado na navegação por Gonçalo Reis. Um balanço positivo de um piloto que se habituou a querer sempre mais e a trabalhar para isso.
“Foi o meu primeiro Dakar de quatro rodas, tinha muita coisa a aprender, alguns detalhes de corrida, já tínhamos feito alguns testes, mas em corrida tínhamos pouca experiência. Fomos sempre evoluindo, ganhando confiança. Passados cinco anos sem competição à séria é difícil regressar, mas é desafiante. Foi um Dakar bastante duro com muitos dias de corrida, mas dias também muito bonitos. Agora há que continuar o trabalho e voltar à forma física, psicológica e técnica na parte do automóvel, para conseguirmos uma evolução forte, grande e melhorarmos em todos os aspetos”, referiu Helder Rodrigues no final do rali.