As 8h de Sebring, primeira prova do Campeonato do Mundo de Resistência (FIA WEC) começou da melhor forma possível para Filipe Albuquerque que arrancou da segunda posição da grelha e de imediato se colocou na liderança da prova. Tudo estava no caminho certo, com o Oreca #22 extremamente equilibrado e competitivo. No entanto, uma sequência de bandeiras vermelhas e amarelas não jogaram a favor dos pilotos da United Autosport que viram o seu desempenho condicionado terminando num inglório sétimo lugar.
Para Filipe Albuquerque foi um verdadeiro banho de água fria: “Não há como descrever uma corrida que começa tão bem e acaba tão mal. De repente tudo começa a acontecer ao contrário e nada do que pudéssemos fazer viria a mudar o resultado final. Foi frustrante”, começou por referir o piloto de Coimbra.
A corrida começou melhor que nunca, Filipe não só passou para o comando da prova entre os LMP2 como se posicionou em segunda da classificação geral deixando atrás de si dois Hypercar. Concluido o seu turno, também Phil Hanson manteve um andamento ímpar. Mais tarde com Will Owen ao volante este sentiu alguma dificuldade com o ‘set-up’ do carro e depois as bandeiras vieram piorar a situação, terminando a corrida mais cedo do que o previsto em situação de bandeira vermelha.
“Não podemos chorar no leite derramado. Agora é erguer a cabeça e seguir em frente. Este resultado não demonstra o nosso andamento nem o nosso potencial. Demos um passo atrás nesta corrida, mas vamos dar dois em frente. Com esta equipa, com estes pilotos e com este carro, não há como não fazê-lo”, rematou Filipe.
O fim-de-semana ainda não está terminado para o piloto português que terá ainda mais uma corrida pela frente, as 12h de Sebring pontuáveis para o Campeonato Norte Americano de Resistência. Filipe vai vestir o fato da Wayne Taylor Racing e entrará em pista logo às 14.10h e sairá da terceira posição da grelha. Quem não vence à primeira, pode vencer à segunda. Acompanhe tudo em: https://www.imsa.com/tvlive/