Pedro Almeida e Hugo Magalhães saíram das Terras D’Aboboreira a amealhar a pontuação máxima no Campeonato de Portugal de Ralis 2 Rodas Motrizes (CPR 2RM) e com um quinto lugar na Peugeot Rally Cup Ibérica. No final o piloto ficou com a sensação de que é possível fazer ainda melhor. «Começamos bem o Rali, com um bom registo na primeira passagem em Amarante, mas um furo na segunda passagem no troço fez-nos perder segundos preciosos na luta pelo troféu, quando a competição é tão apertada e disputada ao segundo, como é esta Peugeot Rally Cup Ibérica». A este percalço há a juntar a anulação de duas das cinco especiais do dia de Sábado. «Atacamos, melhoramos na geral e procuramos encontrar um ritmo forte e há alguma frustração pela anulação de cerca de 37 quilometros cronometrados das duas classificativas neutralizadas, mas são os ralis e não há muito a fazer…» disse Pedro Almeida na prova disputada nos pisos de terra de Amarante, Baião e Marco de Canaveses.
«Foi o primeiro rali da temporada a contar para os calendários da Peugeot Cup Ibérica e para o CPR 2RM e aqui conseguimos ser os primeiros a pontuar e a sair vencedores da categoria, um resultado que pelo menos nos atenua a sensação de que poderíamos ter chegado um pouco mais à frente entre os carros Peugeot» concluíu.
Depois do Terras D’Aboboreira o calendário nacional e da Peugeot Rally Cup Ibérica prossegue ainda este mês com o Rally de Portugal. «É a prova referência no nosso país, com passagens pelos melhores traçados de terras dos ralis em Portugal e onde vamos procurar melhorar a prestação na competição Peugeot, um dos nossos objetivos para a temporada. Conhecemos melhor os adversários, estamos identificados com o ritmo alto e de que particularmente gostamos, pois faz-nos exigir mais de nós e traz-nos a evolução que procuramos. É focados nisso que vamos trabalhar até lá» acrescentou o piloto.