Pedro Almeida e Hugo Magalhães foram forçados a abandonar o Rally Islas Canárias antes de começar o segundo dia de prova, depois de os comissários de segurança da FIA determinarem que o Peugeot 208 Rally4 da The Racing Factory não garantia as condições de segurança para sair à estrada. «Estavamos prontos para sair no segundo dia, mas quando nos preparávamos para deixar o parque fechado um dos comissários de prova impediu-nos de sair, depois de verificar que uma das portas do carro não abria e por isso, sem cumprir as condições técnicas de segurança exigidas obrigou-nos a abandonar» conta o piloto, que acatou a decisão com muita frustração. «No primeiro dia havíamos tido um ligeiro toque lateral que danificou a porta e deixamos o carro entregue à The Racing Factory. Ao sair julgávamos que estavam cumpridos todos os requesiatos mas…não estavam».
Pedro Almeida e Hugo Magalhães estavam na quarta posição no ERC3 e a fazer um Rally dentro das expectativas que levaram para a prova do europeu. «Foi um primeiro dia muito difícil pelas permanentes alterações das condições atmosféricas e nunca encontramos a melhor escolha de pneus, mas mesmo assim conseguimos um ritmo que nos deixou de alguma maneira satisfeitos, tendo em consideração as condições e o facto de não ter grande conhecimento da prova e ali à beira do pódio». A expectativa era a de no segundo dia evoluir e procurar um melhor registo, objetivos frustrados pelo abandono. «Acabamos por não cumprir com parte dos objetivos que nos fizeram vir a esta prova, que eram o de somar quilómetros e conhecimento do rali». O piloto apesar da frustração tirou das Canárias ilações. «Na adversidade temos oportunidade de também fazer aprendizagem e este desfecho trouxe-nos também ensinamentos para o futuro».
A dupla está agora focada no Rallye Casinos do Algarve. «Esperamos pela confirmação da prova, que a acontecer será o final de um ano muito atípico em todos os aspectos, mas que serviu para ganhar conhecimento».