Chegou hoje ao final o Campeonato do Mundo de Resistência (FIA WEC) no Bahrein onde decorreu a última jornada da época. Era esta a corrida que faltava a Filipe Albuquerque para oficializar o título de Campeão do Mundo de Resistência LMP2.
Um feito único para o piloto português que ao título mundial LMP2 soma ainda o título no European Le Mans Series e a vitória na emblemáticas 24 horas de Le Mans. Um ano excepcional para o piloto de Coimbra de 35 anos.
Filipe Albuquerque e o seu companheiro de equipa, Phil Hanson chegaram ao Bahrein matematicamente campeões, mas precisavam de alinhar na corrida para oficializar o título e assegurar ao terceiro piloto da equipa, Paul Di Resta, o título de vice-campeão. O quarto lugar conseguido na corrida de hoje foi suficiente para atingirem todos os objectivos e fazerem história.
“Uau!!! Agora é que posso dizer que sou Campeão do Mundo e é uma sensação tão boa, tão única! Estou muito feliz com este desfecho depois de um ano complicado para o mundo e complicado para mim em termos pessoais. Que alegria, que satisfação e que orgulho. Estou muito grato à equipa pelo trabalho excepcional ao longo do ano, aos meus companheiros de equipa pela garra e profissionalismo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos aqueles, que nos bastidores, trabalham diariamente para que tudo isto seja possível. Estou muito feliz e espero que os portugueses também sintam este título como deles”, começou por referir Filipe Albuquerque.
Desta vez Filipe não venceu a corrida mesmo que tenha saído da ‘pole-position’ mas um ‘pit-stop’ mais demorado acabou por ser determinante para este desfecho: “Queríamos ganhar e tínhamos andamento para isso, estivemos muito tempo na frente, mas ficámos sem gasolina num dos ‘pit-stops’ e perdemos cerca de 30 segundos. Não vencemos a corrida mas vencemos o Campeonato e isso supera qualquer percalço. Acaba o ano desportivo, talvez o melhor da minha carreira, e já só penso no que aí vem”, rematou o piloto português feliz pelo ano ímpar que teve.