Filipe Albuquerque e os seus companheiros de equipa, Phil Hanson e Paul Di Resta terminaram as 4h de Xangai na China, terceira prova do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC) no terceiro lugar do pódio na categoria LMP2. Um resultado que poderia ter sido diferente não tivessem tido um problema que os arredou, na fase inicial, da frente do pelotão.
No final, Filipe estava satisfeito com o trabalho desenvolvido, porém frustrado por ainda não terem conseguido uma corrida totalmente limpa: “Há sempre um qualquer episódio a dificultar-nos a vida. Desta vez, foi um plástico das viseiras dos capacetes que, logo na primeira volta, se fixou na entrada do motor. Começámos a perder potência, perdemos cerca de 40 segundos e tivemos de reajustar a estratégia de paragens nas boxes. Caímos para o último lugar do pelotão. A parte boa disto tudo, é que a acontecer no início da corrida, nos deu tempo para recuperar posições”, começou por referir o piloto de Coimbra.
Daí em diante, o trio da United Autosports encetou uma recuperação notável: “Foi sempre a ganhar posições, com um excelente andamento. Fizemos tudo o que podíamos para chegar mais além mas, o tempo perdido, e os andamentos semelhantes, não permitiram ir mais longe. É sempre um pouco frustrante porque ainda não tivemos uma corrida limpa, há sempre alguma coisa que nos acontece e nos obriga a ceder posições. Mas este cenário não pode continuar o tempo todo, por isso acredito que vai chegar a nossa altura e que vamos finalmente extrair todo o potencial do Oreca, que tem estado fantástico, e cantar vitória. Temos de ser pacientes o que nem sempre é fácil”, rematou Filipe Albuquerque ciente que tem todas as ferramentas para ser bem sucedido neste campeonato.
A próxima prova do WEC acontece no Bahrein a 13 e 14 de Dezembro, uma corrida mais longa com 8 horas de duração.