Há corridas que parecem perfeitas. Era esta a impressão de Filipe Albuquerque no decorrer das 10h de Petit Le Mans, a última corrida do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Estavam decorridas mais de nove horas de prova, o piloto de Coimbra e os seus companheiros de equipa, João Barbosa e Mike Conway, lideravam a prova e tudo previa que conseguiriam a tão desejada a vitória, a última ao volante do Cadillac #5. Mas, quando faltavam somente 20 minutos para cruzarem a linha de meta, o disco de travão da frente explodiu e o sétimo lugar foi o resultado possível. Um ano difícil que terminou de forma dramática e que em nada demonstra o excelente trabalho que foi feito ao longo do ano.
Este desfecho deixou Filipe muito frustrado. Foi uma longa corrida, um excelente trabalho feito pela equipa e pelos três pilotos que acaba de forma inglória: “Nem tenho palavras para descrever. Tivemos um ano difícil, esta era a última corrida deste carro, queríamos e merecíamos esta vitória. Fizemos um excelente trabalho para terminar da forma que todos merecíamos. E de repente, aquele problema acontece, obriga-me a ir às boxes e a ceder posições atrás de posições.Sentimento de impotência e de uma enorme frustração”, referiu o piloto de Coimbra.
“Nos últimos anos, sempre que disputei esta prova, estive na frente da corrida. O ano passado ficámos sem combustível a poucos metros da vitória. Este ano acontece isto. Tem sido uma corrida madrasta, mas ainda não é desta que me dou por vencido. Para o ano cá estarei de cabeça erguida”, concluiu Filipe Albuquerque.
A época de 2019 termina mas Filipe estará de regresso em 2020 ao Campeonato Americano para as quatro corridas de endurance. A primeira logo em Janeiro para as 24h de Daytona.