A equipa Toyota Caetano Motorsport, vai marcar presença na 36ª Baja de Aragón, prova pontuável para a Taça do Mundo de Mundo de Cross Country, que se realiza nos próximos dias 26 e 27 de Julho, levando os concorrentes a percorrer mais de 900 quilómetros, 500 dos quais contra o cronómetro.
Esta é uma prova tradicionalmente difícil, com um percurso extenso que exige concentração máxima, desafiando pilotos e máquinas ao limite, sendo que este ano não será realizado prólogo. Os concorrentes terão de cumprir a passagem por duas especiais, uma com 86 e outra com 165 quilómetros, repetindo-se ambas as passagens no dia de sábado.
João Ramos e Victor Jesus integram uma vasta “armada” de concorrentes nacionais, com quinze equipas inscritas, sinónimo da atractividade da prova realizada em Espanha, sendo que a recente anulação da etapa portuguesa do nacional de Todo-o-Terreno terá também tido influência na decisão destas equipas em rumarem até à Baja de Aragón.
Para a dupla de pilotos da Toyota Hilux, a presença nesta prova não é novidade pois habitualmente marcam presença, dado que para João Ramos “é uma prova de referência e da qual gosto particularmente. Mistura no percurso zonas técnicas com zonas muito rápidas, em que é preciso estar totalmente focado para não cometer erros, e com uma extensão tão longa, o maior desafio é mesmo mental, pois a concentração é levada ao limite. Já mostramos que conseguimos ser competitivos nesta baja e é com esse espírito que a vamos abordar.
Com a experiência do passado e os resultados que fomos demonstrando, o objetivo passa por rodar próximo dos principais concorrentes, e no primeiro dia tentar perceber onde nos posicionamos. Não temos nada a perder, e como tal queremos lutar pelas posições cimeiras, sabendo que temos carro com fiabilidade e evolução técnica que o possa permitir. Não há pressão de ganhar, mas quem me conhece sabe que nunca corro para perder.
Fico particularmente agradado com o número de portugueses que se inscreveram, isto é uma prova cabal que correr em Espanha não é assim tão difícil, pois mesmo em termos económicos, ir a Aragón, não é assim tão distante quando comparamos por exemplo com a deslocação até Loulé no nacional, e há vantagens em termos promocionais no retorno que é possível dar aos nossos parceiros. Depois de termos sido confrontados com a anulação da última prova, com tantos portugueses a virem até Aragón, podemos pensar um pouco mais fora da caixa quanto ao futuro das competições nacionais e creio que estamos já no bom caminho nesse sentido.”
Com um tão extenso número de concorrentes nacionais, também a cobertura televisiva será mais ampla, com reportagens dedicadas com transmissão programada a partir de 4 de Agosto no Desporto 2 da RTP2, Bola TV, Benfica TV e Localvisão.